O farelo de soja também registrou valorização. Esse forte desempenho de vendas ajudou a impulsionar os preços da oleaginosa, que vinha de quatro sessões consecutivas de baixa – Foto: Pixabay
A soja voltou a subir na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira, impulsionada pelo aumento das vendas para exportação e pela redução da estimativa de safra na Argentina, segundo análise da TF Agroeconômica. O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,02%, ou 10,25 cents/bushel, a US$ 1010,75, enquanto o vencimento de julho subiu 0,94%, ou 9,50 cents/bushel, para US$ 1025,00. O farelo de soja também registrou valorização de 2,30%, chegando a US$ 307,1 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja caiu 0,96%, cotado a US$ 41,28 por libra-peso.
O relatório semanal do USDA apontou que as exportações de soja dos Estados Unidos totalizaram 751.700 toneladas, mais que o dobro da semana anterior e acima das expectativas do mercado. Esse forte desempenho de vendas ajudou a impulsionar os preços da oleaginosa, que vinha de quatro sessões consecutivas de baixa. O corte na produção argentina também trouxe suporte ao mercado. A Bolsa de Rosário reduziu a estimativa de safra do país de 47,50 para 46,50 milhões de toneladas, abaixo da previsão do USDA divulgada na terça-feira.
Enquanto isso, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a previsão da safra brasileira, elevando-a de 166,01 para 167,37 milhões de toneladas. No entanto, essa projeção ainda está abaixo das 169 milhões de toneladas indicadas pelo USDA, o que limitou parte do impacto positivo dessa revisão. O mercado avaliou que a menor produção argentina pode sustentar os preços no curto prazo, especialmente para o farelo de soja, que teve um acréscimo de US$ 7,61 na posição de maio, encerrando a US$ 338,52 por tonelada.
Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 14/03/2025 às 06:47h.