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Hotéis eliminam ovos de galinhas confinadas

O impacto positivo dessa mudança vai além do bem-estar animal. O impacto positivo dessa mudança vai além do bem-estar animal – Foto: Divulgação

A busca por hospedagens alinhadas a valores sustentáveis e éticos cresce entre os viajantes. Segundo um relatório da Booking.com, 49% dos turistas consideram certificações sustentáveis um fator decisivo na escolha do hotel. Além da economia de recursos e gestão de resíduos, um dos aspectos que mais chama atenção é a origem dos alimentos servidos, especialmente a produção de ovos. O confinamento de galinhas em gaiolas, uma prática amplamente criticada, tem levado grandes redes hoteleiras a revisar suas cadeias de suprimentos.

A Accor lidera esse movimento, comprometendo-se a eliminar os ovos de galinhas confinadas até 2025 nas Américas. Nos Estados Unidos e Canadá, 98% dos hotéis da rede já utilizam ovos de aves criadas livres, enquanto na América Central e Caribe esse número chega a 87%. No Brasil, outras redes como Fasano, Marriott, Hyatt e Wyndham também adotaram políticas semelhantes, reforçando o compromisso do setor com práticas mais responsáveis.

O impacto positivo dessa mudança vai além do bem-estar animal. Galinhas confinadas vivem em espaços reduzidos, o que compromete seu sistema imunológico e aumenta a necessidade do uso de antibióticos – um fator que contribui para a resistência antimicrobiana, um problema de saúde global. Segundo Julia Almeida, da ONG Animal Equality, eliminar esses ovos do mercado é uma ação concreta para reduzir o sofrimento animal e promover um sistema alimentar mais ético.

“A eliminação dos ovos de galinhas confinadas em gaiolas é uma medida crucial para reduzir o sofrimento animal. Essa escolha não se limita a uma mudança no fornecimento, mas representa uma ação concreta para melhorar as condições de vida dessas aves”, afirma.

Além dos hotéis, empresas como Carrefour, McDonald’s, Bauducco e Unilever também adotaram políticas de fornecimento cage-free. Esse movimento evidencia uma tendência global: consumidores exigem mais transparência e responsabilidade das marcas, tornando a sustentabilidade um fator decisivo na experiência de consumo.

Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 18/03/2025 às 17:16h.

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