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Brasil depende de importações de trigo

“A disponibilidade de trigo argentino é limitada” “A disponibilidade de trigo argentino é limitada” – Foto: Canva

Segundo informações da TF Agroeconômica, com base em dados do Cepea/Esalq-USP, o Brasil esgotou suas reservas nacionais de trigo e dependerá de importações até a chegada da nova safra, prevista para agosto de 2025. A baixa oferta interna, combinada à temporada de pouca comercialização, tem pressionado os preços para cima e ampliado as importações do cereal. Em março deste ano, o país importou 651,79 mil toneladas, aumento de 12% em relação a fevereiro e de 27,6% em comparação com março de 2024.

No acumulado do primeiro trimestre, o Brasil já importou 1,95 milhão de toneladas de trigo, o que é 18% a mais que no mesmo período do ano anterior. A Conab projeta um total de 5,6 milhões de toneladas importadas até o fim de 2025. Os preços internos estão alinhados à paridade de importação com o trigo argentino, favorecido por vantagens no Mercosul, como a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC). Ainda assim, o mercado sofre com custos logísticos elevados e baixa disponibilidade de frete.

A oferta do Mercosul tende a ganhar fôlego, mas a disponibilidade argentina está limitada, já que os exportadores têm priorizado o milho diante da valorização internacional. Enquanto isso, produtores que ainda possuem trigo estocado, principalmente no sul dos Pampas, estão retendo vendas, esperando melhores preços no mercado.

“A disponibilidade de trigo argentino é limitada porque os exportadores locais estão priorizando os embarques de milho para aproveitar os altos preços internacionais do grão. Por outro lado, as vendas de trigo pelos produtores que possuem estoques do grão — localizados principalmente na região sul dos Pampas — estão limitadas porque aguardam preços mais altos do que os atuais”, comenta.

Para a próxima safra, a Conab revisou para baixo a área plantada com trigo no Brasil, estimando 2,772 milhões de hectares (queda de 9,3% em relação a 2024). Apesar da retração na área, a expectativa é de colheita de 8,47 milhões de toneladas, alta de 7,4%, apostando em maior produtividade e clima favorável, fatores ainda incertos.

Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 15/04/2025 às 16:31h.

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