Conteúdo/ODOC – Os policiais militares Jackson Pereira Barbosa e Ícaro Nathan Santos Ferreira, que atuam na Inteligência da Rotam, são os presos por suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido no ano passado, em Cuiabá.
Eles foram alvos de mais uma fase da Operação Office Crime – O Elo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (17) pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Além deles, a DHPP ainda cumpriu medidas cautelares de monitoramento eletrônicos contra o casal de empresários de Primavera, Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos. Eles são suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Nery e já haviam sido alvos de outros mandados judiciais anteriormente.
Conforme a DHPP, os policiais Jackson e Ícaro Ferreira são suspeitos de intermediar a entrega da arma de fogo para os executores do homicídio do advogado, e, também, a conexão com os mandantes.
Outros acusados
No último dia 15, a DHPP prendeu um homem apontado como auxiliar do crime, sendo responsável por buscar, na cidade de Barão de Melgaço, a motocicleta utilizada pelo autor dos disparos.
Além dele, foram presos, no dia 6 de março, os policiais militares Heron Teixeira Pena Vieira, Leandro Cardoso, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Jorge Rodrigo Martins, e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, acusado de ser o executor do assassinato.
O homicídio
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital. O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional. As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.