Foto: Jessica Louque, Smithers Viscient, Bugwood.org
A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) vai intensificar as medidas preventivas para evitar a infestação de colmeias pela aetinose, doença que afeta as abelhas e é causada pelo inseto conhecido como pequeno besouro das colmeias (Aethina tumida).
A medida é essencial para controlar e evitar a disseminação dessa praga, que torna o mel impróprio para consumo humano. https://csync-global.smartadserver.com/3356/CookieSync.html
Como parte do trabalho de prevenção, a agência vai intensificar as visitas a propriedades que criam abelhas com ou sem ferrão. A ação inclui atividades de educação sanitária junto aos produtores, vigilância ativa das colmeias, reforço na fiscalização das barreiras especialmente nas divisas do estado e orientações sobre a obrigatoriedade da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento oficial que permite o transporte de animais no Brasil
A fiscal agropecuária e médica-veterinária Fernanda Rech, que coordena o Programa Estadual de Saúde das Abelhas, alerta que a notificação do pequeno besouro das colmeias é obrigatória e qualquer pessoa deve comunicar, imediatamente, à Adaf uma suspeita da presença do inseto, seja em sua forma adulta ou em larva.
Quando adultos, os besouros são geralmente de cor marrom escuro ou preto e medem, aproximadamente, um terço do tamanho de uma abelha. Os ovos têm aparência perolada, medindo 1,5 milímetros de comprimento. Quando eclodem, geram larvas que têm diversas protuberâncias no corpo e podem medir até 9,5 milímetros.

O alerta para o risco da aetinose foi feito após a confirmação oficial da praga em Mato Grosso, pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), em fevereiro deste ano. A medida é essencial para controlar e evitar a disseminação dessa praga, que torna o mel impróprio para consumo humano e pode causar graves prejuízos econômicos aos apicultores e meliponicultores.
A médica-veterinária destaca que a defesa agropecuária conta com a colaboração dos produtores para evitar a ocorrência dessa praga no Amazonas. “É preciso que os produtores mantenham os cadastros da atividade atualizados para que nós, do Serviço Veterinário Oficial, possamos agir de forma ágil, garantindo maior eficácia no controle de doenças”, reforça a fiscal agropecuária Fernanda Rech.
O contato com a Adaf pode ser feito pelo sistema e-Sisbravet, disponível no site oficial da agência (adaf.am.gov.br), ou pelos telefones (92) 99255-5409 e (92) 99380-9174.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
20/04/2025 13:05