O segundo pilar é a proteção direta aos trabalhadores – Foto: Canva
De acordo com Roberto Serra, gerente de canais e parcerias da Alper Seguros, o acúmulo de pó agrícola em silos e ambientes industriais representa um risco severo para a segurança das operações no agronegócio brasileiro. Além do risco de explosões, que podem ser devastadoras, a presença de partículas em suspensão causa doenças respiratórias e pode comprometer a qualidade dos produtos armazenados.
Ainda assim, muitas empresas ignoram essas ameaças e operam sem sistemas eficientes de controle de poeira. Segundo Serra, dois pilares são essenciais para a mitigação desses riscos. O primeiro é o uso de tecnologia, como o soprador de limpeza de ar, capaz de remover até 99% das partículas maiores que 10 mícrons. Esse equipamento não utiliza filtros tradicionais, o que reduz a necessidade de manutenção e representa uma alternativa eficiente e de baixo custo operacional.
O segundo pilar é a proteção direta aos trabalhadores, com soluções como o dossel de segurança. Essa tecnologia cria um cone de ar limpo sobre cada colaborador, impedindo a inalação de partículas perigosas e promovendo um ambiente de trabalho mais seguro. Esses recursos não apenas preservam a saúde da equipe, mas também ajudam a manter a produtividade em ambientes críticos e a reduzir custos com paradas e manutenção.
A mensagem de Roberto Serra é direta: prevenção não é gasto, é investimento. Quando aliada a uma apólice de seguro bem estruturada, a adoção de tecnologias de controle de poeira se torna uma blindagem completa para o negócio, garantindo segurança, continuidade operacional e competitividade para a indústria agrícol
Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 23/04/2025 às 07:15h.
