Além dos cabos elétricos, há registros de furtos de transformadores, o que agrava ainda mais a situação (Foto – Divulgação)
Rondonópolis, conforme vem sendo noticiado pelo A TRIBUNA, tem enfrentado uma crescente onda de furtos de cabos elétricos, equipamentos e componentes elétricos em prédios públicos, causando transtornos à população e prejuízos aos cofres públicos.
As ações criminosas, que têm como alvo principal obras e instalações públicas, se tornaram frequentes e exigem atenção das autoridades e da comunidade.
De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), algumas ocorrências são de menor proporção e resolvidas rapidamente pelas equipes de manutenção.
No entanto, casos de maior escala demandam a elaboração de novos projetos, aprovação e abertura de processos licitatórios para reposição de materiais e reestruturação das áreas afetadas, o que resulta em custos adicionais e atrasos para o município.
Os locais mais atingidos são praças, parques e unidades de saúde. Pontos como a Unemat, Parque das Águas, Parque do Escondidinho, Miniestádio do Jardim Atlântico, Vila Mineira e Cidade Salmen estão entre os principais alvos.
Além dos cabos elétricos, há registros de furtos de transformadores, o que agrava ainda mais a situação, já que a retirada desses equipamentos compromete serviços essenciais, como iluminação pública, sistemas de monitoramento e o funcionamento de unidades.
Nas unidades de saúde, o problema se agrava com o furto das tubulações de cobre dos aparelhos de ar-condicionado, como ocorreu recentemente nas ESFs Sumaré, Monte Líbano, Paineiras, Alfredo de Castro I, Parque São Jorge e Policlínica Itamaraty.
O superintendente de Obras da Sinfra, Welber Walter, explica que cada furto exige um processo complexo de recuperação.
“É necessária a elaboração de um novo projeto de reforma, seguido da licitação para execução do serviço. Esse processo pode levar de 4 a 5 meses, dependendo da demanda dos engenheiros e dos trâmites burocráticos”, detalha.
A Prefeitura reforça o pedido para que a população contribua denunciando atitudes suspeitas por meio dos canais oficiais de segurança pública. A colaboração da comunidade é fundamental para coibir esse tipo de crime.
Denúncias podem ser feitas diretamente pelo telefone 190 da Polícia Militar.
Por A Tribuna/14 de maio de 2025
