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RONDONOPOLIS: Playgrounds interditados: Comissão de Educação da Câmara também vai apurar situação

Laudo revelou que todas as edificações baseadas no mesmo projeto apresentam risco, Investigação teve início após desabamento de telhado de creche no dia 01 de janeiro

A Comissão de Educação da Câmara Municipal de Vereadores solicitou os relatórios produzidos pelas secretarias de Infraestrutura e Educação do Município, para realizar os levantamentos sobre possíveis irregularidades e responsabilização no caso dos playgrounds de unidades educacionais que foram interditados.

Conforme já noticiado, as empresas responsáveis pelas obras de seis playgrounds, sendo três construtoras de Rondonópolis e duas de Trindade-GO, foram notificadas para que realizem a interdição dessas áreas.

Todas essas medidas foram tomadas após o telhado do Centro de Educação Infantil (CMEI) Maria de Souza Miranda, no bairro Maria Amélia, desabar no dia 01 de janeiro.

Na investigação sobre o que pode ter ocasionado o desabamento, um laudo técnico elaborado pela Secretaria de Infraestrutura apontou que a queda foi atribuída, entre outros fatores, a deficiências no projeto estrutural.

Kalynka Meirelles, presidente da Comissão de Educação da Casa de Leis

Com isso, todas as outras unidades com o playground construído pelo mesmo projeto, ou ainda em construção, precisam interditar as áreas evitando assim riscos as crianças.

“Nós precisamos responsabilizar aqueles que, ou fizeram o projeto errado, ou não fiscalizaram corretamente. Assim que tivermos essa documentação em mãos, vamos fazer as convocações necessárias”, explicou a vereadora  Kalynka Meirelles (PL), presidente da Comissão de Educação.

As unidades que tiveram os playgrounds interditados são, além da creche do bairro Maria Amélia, estão a CMEI Maria de Souza Miranda, CMEI Carlos Alberto de Carvalho, CMEI Nafez Antônio Daud, CMEI Wilse Arena da Costa, CMEI Magnólia Angélica, além de uma ainda em construção, no Bairro Jardim Ebenézer.

O laudo revelou que todas as edificações baseadas no mesmo projeto apresentam risco potencial de falha, representando uma ameaça à segurança da comunidade escolar.

Entre os problemas identificados no projeto, destacam-se a ausência de detalhamentos técnicos essenciais, insuficiência de reforços estruturais e incompatibilidades nas especificações dos componentes, fatores que comprometem a integridade das coberturas.

Por A Tribuna

24 de janeiro de 2025

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