Avenida Presidente Médici é um dos pontos com problemas crônicos de drenagem (Foto – Arquivo)
Rondonópolis teve seus setores de risco classificados pela Defesa Civil Estadual, que fez um levantamento na cidade e orientou sobre medidas que podem ser tomadas para diminuir os impactos aos moradores nessas regiões. Esse levantamento aponta locais com risco de alagamento e desabamento.
Entre os pontos mapeados, seis deles foram classificados com grau de risco Muito Alto (R4) e dois com grau Alto (R3). Para definir os pontos, foram levados em consideração dados históricos, coleta de relatos de moradores e agentes municipais, classificação dos graus de risco conforme critérios geológico-geotécnicos, entre outros.
Foram considerados com risco Muito Alto (R4), por exemplo, a Avenida Júlio Campos, na região da rotatória de acesso ao Granville, em que alagamentos são frequentes e o escoamento da água é inadequado.
Conforme a Defesa Civil, essa água que passa pela avenida e segue sentido Avenida dos Estudantes, coloca em risco 53 imóveis e aproximadamente 200 pessoas, sem falar nos transeuntes.
Ainda constam no documento áreas já conhecidas pela população, como a região da Feira da Vila Aurora, envolvendo a Rua Rio Branco e Avenida Leopoldina Pinho de Carvalho, e a Avenida Presidente Médici, outra área afetada pelos alagamentos.
Outros pontos como o Córrego Patrimônio, na região Salmen, que passa por três bairros, a Avenida Tiradentes na Vila Canaã e uma área no Jardim Liberdade também constam no relatório como locais prioritários para ações do município.
Recomendações e Medidas
Diante do cenário, o documento da Defesa Civil Estadual recomenda atenção imediata da gestão municipal, incluindo a adoção de medidas preventivas como: monitoramento constante; limpeza e manutenção das redes de drenagem; criação de um Plano de Contingência Municipal.
O documento, encaminhado à prefeitura no final da gestão do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio alerta para a necessidade de atenção imediata por parte do poder público para mitigar os riscos e evitar futuros desastres.
A atual gestão já tomou conhecimento do documento e está atualizando esse relatório, incluindo alguns outros locais. O trabalho está sendo realizado pela Defesa Civil, e posteriormente, será enviado à Secretaria de Infraestrutura, para que futuramente projetos voltados para resolver as questões possam ser viabilizados.
PorA Tribuna
7 de fevereiro de 2025