BANNER-728X90-ANUNCIE-AQUI-AZUL

RONDONOPOLIS: Após notificação: Empresa começa paliativo na avenida dos Estudantes

O objetivo é garantir segurança para a liberação do trânsito no local (Foto – Maurício Renner/Gcom)

A empresa Amil, que foi notificada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), iniciou ontem (11) obra paliativa na Avenida dos Estudantes, nas proximidades da rotatória da rua Dom Pedro II, onde uma erosão e o perigo de colapso da via levou à interdição do tráfego há um mês. O objetivo é garantir segurança para a liberação do trânsito no local.

A empresa foi notificada pela Sinfra junto com a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) para que fizesse os reparos necessários na avenida, onde a erosão se formou por problemas na obra de canalização.

Ele destacou que o contrato com a empresa foi para a execução da obra de duplicação da alameda das Rosas e rotatória e que o trabalho foi concluído ainda em 2023.

“Desde que o serviço foi concluído, passou o período de chuva de 2024 sem que nenhum problema acontecesse. O problema surgiu somente depois da obra feita pela Coder no local”, argumentou.

Mesmo assim, garantindo que a obra executada pela empresa não foi a causadora do problema e que foi feita corretamente, o diretor ressaltou que a empresa decidiu enviar uma equipe até o local para fazer um paliativo, pelo menos, para que o trânsito possa ser liberado com segurança. “Iniciamos o trabalho hoje [ontem], mas esse período com chuva atrapalha o andamento desse tipo de obra”, acrescentou.

A obra paliativa iniciada pela Amil também foi anunciada pela Sinfra, que confirmou ontem que a empresa encaminhou equipes e maquinários para o local.

“A Amil iniciou um trabalho paliativo de reparo porque a prioridade, neste momento, é garantir segurança para liberar o trânsito”, explicou o secretário Municipal de Infraestrutura, Lucas Corrente Luz.

Além da Amil, a Coder também foi notificada pela Sinfra como mostrou o A TRIBUNA. A Coder foi contratada para a execução da obra de reestruturação e ampliação de canal localizado na Avenida dos Estudantes.

Na notificação à Coder, a Sinfra indicou que conforme parecer técnico, se verificou erosão e risco de colapso da pista, assentamento inadequado das aduelas, desalinhamento de armaduras na Caixa PV-14 e ausências de bocas de lobo.

Em entrevista à 105 FM, o diretor da Coder, Argemiro Ferreira, afirmou que, realmente, a obra não teria sido executada pela empresa pública conforme o projeto. Ele ainda disse que mesmo assim, a fiscalização da obra feita pela Sinfra durante a gestão do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio aprovou as medições e efetuou o pagamento à Coder.

Ainda, conforme o diretor, teriam sido usadas manilhas menores que aquelas indicadas no projeto. A situação ainda deve ser avaliada tanto pela Coder como pela prefeitura para ser definido o que será feito.

Erosão e interdição

Como acompanhou reportagem do A TRIBUNA, o local foi interditado em 10 de janeiro, e no último dia 31, a Sinfra informou que havia concluído os relatórios sobre a situação e adiantou que iria notificar as empresas responsáveis por problemas identificados na obra que ocasionaram a erosão.

Por A Tribuna

12 de fevereiro de 2025

Compartilhar artigo:​

Edit Template

‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Mt. 22:37

Contato

 Avenida Nossa Senhora Aparecida, S/N – Itanhangá (MT)

(65) 98415-2042

© 2024 Todos os direitos reservados