Reuber Teles, presidente do Sispmur: “a paciência dos trabalhadores já está no limite” (Foto – Divulgação)
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) anunciou, nesta sexta-feira (14), que os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) devem cruzar os braços, mais uma vez, na próxima terça-feira (18), em mobilização pelo pagamento dos salários, que estão há 48 dias atrasados. A nova data de paralisação foi marcada após os pagamentos não serem efetuados nesta sexta, como era a expectativa dos trabalhadores.
A categoria fez um dia de paralisação na quinta-feira (13) e aguardava o pagamento dos salários atrasados ainda para esta sexta, o que não ocorreu. Diante disso, o presidente do Sispmur, Reuber Teles Medeiros, anunciou a nova paralisação.
“A paciência dos trabalhadores já está no limite. Sem a abertura de um canal de diálogo com o executivo municipal, o Sispmur anunciou uma nova paralisação da categoria”, afirmou.
Segundo o sindicato, são mais de 500 trabalhadores da empresa pública que estão há 48 dias sem o pagamento de salários. A última vez que os “coderianos” receberam seus vencimentos foi em 28 de dezembro de 2024.
O sindicato destacou que os problemas com o pagamento dos salários não são novidade para os trabalhadores da companhia. “Desde a gestão do ex-prefeito José Carlos do Pátio, o atraso na folha salarial tem sido uma realidade recorrente”, atesta.
Para o líder sindical, a falta de compromisso com os direitos dos trabalhadores é inaceitável e não pode ser ignorada por mais tempo.
“Desde meses atrás, ainda com o ex-prefeito José Carlos do Pátio, protocolamos ofícios, realizamos uma grande paralisação em dezembro, e apesar de alguma negociação que quitou parcialmente as pendências, ainda há muitos direitos dos trabalhadores pendentes. Entrou janeiro e fevereiro, e até agora, nada dos ‘coderianos’ receberem o que é devido a eles. Tentamos o diálogo com a atual administração municipal várias vezes, mas há uma resistência clara, pois ninguém responde aos nossos apelos”, argumentou Reuber.
Por A Tribuna
15 de fevereiro de 2025