Léo Pereira comemora gol com Léo Ortiz no Flamengo Foto: X/@Flamengo
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O Flamengo conquistou a Taça Guanabara ao golear por 5 a 0 o Maricá, neste sábado, no Maracanã, pela 11.ª rodada da fase de classificação. O rubro-negro só confirmou a sua supremacia, afinal, está foi a 25.ª vez que levou a taça para a Gávea. Dono da melhor campanha agora aguarda seu adversário nas semifinais, que ainda está indefinido.
Pelo regulamento será o quarto colocado, no momento ocupado pelo Vasco, com 14 pontos. Tudo será definido ao término da rodada, que vai acontecer no domingo. Por ter sido primeiro colocado, vai ter a vantagem de jogar por dois resultados iguais ou pela igualdade no saldo de gols agregado, tanto nas semifinais como nas finais.
A Taça Guanabara é a primeira fase do estadual e fica com o time que somar mais pontos na fase de pontos corridos. Este formado é utilizado desde 2021, como aconteceu também em 2014 e 2015. O Flamengo chegou aos 23 pontos, três na frente do Volta Redonda, que perdeu por 2 a 0 para o Boavista, em Saquarema.
O que é certo é que o Flamengo tem os melhores números da competição, superando seus adversários em todos os quesitos. Venceu sete jogos; marcou 25 gols e sofreu cinco, com saldo de 20. Empatou duas vezes e perdeu duas vezes quando ainda usava um time sub-20 para fazer a pré-temporada com seus principais jogadores nos Estados Unidos.
A festa só não foi completa porque as torcidas organizadas boicotaram o jogo em protesto pelo elevado preços dos ingressos, que vão de R$ 60 até R$ 450. Até por isso, menos de 30 mil torcedores viram a premiação: a entrega das medalhas aos jogadores e da taça nas mãos do capitão Gerson.
Esta foi a segunda conquista do Flamengo na atual temporada, porque no início do mês levou para casa o troféu da Super Copa Rei ao vencer o Botafogo, por 3 a 1, no Mangueirão, em Belém (PA).
O JOGO
Bastou o jogo começar e o Flamengo, bem ao seu estilo, foi ao ataque, não dando espaços e sufocando o Maricá. Quase abriu o placar com Arrascaeta, aos seis minutos, quando o camisa 10 bate de primeira após cruzamento de Varela, escaldo esta vez na lateral direita. A bola resvalou no travessão e saiu.
Exercendo forte pressão, o Flamengo logo chegou aos gols. O primeiro saiu com Gerson, pegando de pé esquerdo um rebote num chute de Plata em cima da defesa, aos 16 minutos. O segundo aconteceu aos 25, quando Arrascaeta cobrou escanteio fechado e a bola ficou quicando na pequena área, até que Léo Ortiz completou para as redes.
O Flamengo voltou para o segundo tempo atacando. Bruno Henrique só não ampliou aos cinco minutos porque o lateral João Victor salvou em cima da linha. Mas o terceiro gol não demorou a sair. Aos 11 minutos, Matheus Gonçalves cruzou, Luiz Araújo raspou de cabeça e a sobra ficou com Arrascaeta. O meia deu um chute seco e a bola entrou no canto esquerdo do goleiro, perto da trave.
Dois minutos depois, Luiz Araújo entrou na área pelo lado esquerdo, chutou rasteiro e cruzado, superando o goleiro Dida: 4 a 0. Depois disso, a torcida, com razão, começou gritar: ‘é campeão!’. Um funcionário da Federação do Rio de Janeiro deixou o Maracanã e foi buscar a taça na sede da entidade.
O Flamengo manteve o ritmo, sem menosprezar o adversário e chegou ao quinto gol aos 35 minutos, quando Matheus Gonçalves recebeu passe de letra de Wallace Yan, passou por dois marcadores e tocou por cima de Dida.
O Maricá, estreante na elite do estadual, foi um disciplinado coadjuvante. Não tentou segurar o Flamengo na base de faltas, tanto que o jogo terminou sem nenhum cartão amarelo. O Maricá terminou em 10.º lugar, garantido sua presença na competição em 2026.
Curiosamente o jogo terminou com o apito na auxiliar Lilian da Silva, que recebeu o apito das mãos do árbitro Yuri Elino Ferreira da Cruz. Ela não atuará mais no campo, se dedicando à arbitragem do VAR.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 5 X 0 MARICÁ
FLAMENGO – Rossi; Varela, Danilo, Léo Ortiz (Wallace Yan) e Léo Pereira; Erick Pulgar (Allan), Gerson e Arrascaeta; Plata (João Victor), Bruno Henrique (Matheus Gonçalves) e Everton Cebolinha (Luiz Araújo). Técnico: Filipe Luís
MARICÁ – Dida; Almir Sóta (Magno Alves), Felipe Carvalho, Sandro Silva e João Victor; Clayton (Sérgio Mendonça), Bezerro, Vinícius Matheus (Rhenan) e Walber (Bruninho); Gutemberg e Hugo Borges (Rafael Carioca). Técnico: Reinaldo Oliveira