A nova prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), inicia seu governo muito bem avaliada pela população. Levantamento da Percent, contratado pela TV Cuiabá e Portal O Documento, aponta que 62,4% dos várzea-grandenses possuem uma excelente percepção quanto ao começo da gestão liderada por Moretti.
No quadro estratificado da quantitativa, 40,4% dos entrevistados estão muito otimistas com a nova gestão, sendo que 22% estão otimistas. 6,8% dos pesquisados se disseram indiferentes. Já 15,4% estão pessimistas e outros mesmos 15,4% se encontram muito pessimistas.
A Percent também abordou como os munícipes da “cidade industrial” avaliam a aproximação política entre Flávia Moretti e o senador, Jayme Campos (União), uma vez que eles foram adversários na campanha de 2024. A maioria esmagadora, mais de 70% dos entrevistados, aprova a união entre os dois líderes oponentes em prol da segunda maior cidade de Mato Grosso.
Pela sondagem, 9,5%% se disseram indiferente. Uma pequena minoria, 9,8% recusou a união entre Moretti e Campos, e outros 10,6% estão pessimistas com a amabilidade entre as duas maiores figuras públicas de VG.
“A pesquisa mostrou duas situações curiosas. Primeira, mesmo com início do mandato conturbado com a Câmara Municipal, a Flávia (prefeita), segundo os nossos números, tem amplo apoio da população, o que mostra a falta de credibilidade dos vereadores de Várzea Grande. A segunda avaliação, não menos intrigante, revelou que os munícipes apoiam de maneira estrondosa uma aproximação política entre Flávia e Jayme. Trocados em miúdos, os moradores de VG seguem de bem com os Campos. A rejeição das mazelas da cidade está cristalizada, inteiramente, na figura física do ex-prefeito, Kalil Baracat”, explicou Ronye Steffan, sócio da Percent.
A mesma quantitativa mediu ainda como as pessoas enxergam a falta de água nos bairros, considerada o maior problema do município. Neste quesito, as opiniões se dividem. 50,5% dos pesquisados acham que a gestão de Flávia vai solucionar a demanda ainda no primeiro ano de governo. A outra metade, 49,5%, está bem pessimista, acreditando que o líquido precioso seguirá faltando nas torneiras pelos próximos anos.
Metodologia
A Percent aplicou a técnica “survey”, que consiste em entrevistas individuais com intervalo de confiança de 95%. A coleta de dados se deu entre os dias 18 e 22 de fevereiro. A margem de erro é de 4,89% para mais ou para menos.
