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Feijão carioca mantém preços altos no Paraná

A colheita da segunda safra de feijão já começou no Paraná, segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A área colhida passou de 1% para 3% dos 332 mil hectares semeados, volume ainda distante da conclusão, mas que já revela impactos climáticos sobre a produtividade.

Apesar da retração de 24% na área plantada em comparação à segunda safra de 2024, que foi de 435 mil hectares, o cultivo permanece significativamente maior do que o da primeira safra, encerrada em março, com 166 mil hectares. Com isso, a expectativa segue sendo de uma produção superior à registrada no primeiro trimestre do ano, quando foram colhidas 339,2 mil toneladas. Até o fim de março, a projeção era de 610,6 mil toneladas.

No entanto, as condições climáticas adversas já afetam as estimativas. As chuvas irregulares e de baixa intensidade têm limitado o desenvolvimento das lavouras. Conforme o Deral, as áreas classificadas como em boas condições passaram de 81% em março para 71% no levantamento atual. As lavouras em situação mediana aumentaram de 18% para 23%, enquanto aquelas em condições ruins subiram de 1% para 6%.

Esse cenário climático tende a afetar diretamente os preços no mercado. Em janeiro, o avanço da colheita da primeira safra pressionou os valores para baixo, especialmente para o feijão preto, que vem ganhando espaço frente ao carioca no estado. No dia 9 de abril, a saca do feijão preto era comercializada a R$ 151, valor inferior aos R$ 202 praticados no mesmo mês de 2024.

Por outro lado, o feijão carioca, ainda com oferta restrita, tem mantido preços mais elevados. “Nos próximos dias a entrada deste feijão será precificada pelo mercado, mas por hora ele apresenta um descolamento importante do feijão preto”, apontam os analistas do Deral. Em 8 de abril, as intenções de compra do feijão carioca chegaram a R$ 267,39 por saca, superando os R$ 223 registrados no mesmo período do ano anterior, mesmo com os descontos de qualidade.

Além das variações internas, o boletim chama atenção para os efeitos possíveis da guerra comercial entre China e Estados Unidos. O Brasil exportou recentemente volumes significativos de feijão para México e Venezuela. “Especialmente no caso do México, principal parceiro comercial dos Estados Unidos, podem ocorrer desdobramentos importantes de deslocamento de produção, além, claro, das oscilações cambiais”, alertam os técnicos do Deral.

Agrolink – Seane Lennon
Publicado em 14/04/2025 às 17:26h.

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