O manifesto também alerta para o encarecimento da produção. O manifesto também alerta para o encarecimento da produção – Foto: Agencia Brasil
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e outras 19 frentes da Coalizão do Setor Produtivo divulgaram um manifesto nesta sexta-feira (13) pedindo a devolução da MP 1303/2025, conhecida como “MP Taxa-Tudo”. A medida propõe mudanças no IOF e amplia tributos que, segundo o grupo, impactam negativamente setores estratégicos, encarecem o crédito e comprometem a competitividade do país.
Entre os pontos mais criticados está o fim das isenções de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão, carne, leite e ovos, o que atinge diretamente a população de baixa renda. Outro destaque é o término de incentivos para instrumentos de financiamento, como LCAs e LCIs, fundamentais para viabilizar crédito ao agronegócio e à construção civil, setores que temem retração de investimentos.
O manifesto também alerta para o encarecimento da produção, a elevação de custos logísticos com a taxação de remessas internacionais e a pressão sobre os preços dos alimentos. Além disso, critica alterações em benefícios sociais, como a redução do prazo do auxílio-doença, vista como penalização injusta para trabalhadores de baixa renda.
Por fim, as frentes defendem alternativas como cortes de gastos, reforma administrativa e combate à sonegação, em vez de mais impostos. Para os parlamentares, a MP compromete a estabilidade econômica e pune quem já contribui para o desenvolvimento do país.
“Ao tributar esses mecanismos, o governo reduz a oferta de crédito, encarece a produção e pressiona ainda mais os preços dos alimentos”, declarou o presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR). “Ao tributar esses mecanismos, o governo reduz a oferta de crédito, encarece a produção e pressiona ainda mais os preços dos alimentos”, concluiu.
Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 13/06/2025 às 17:07h.
