A produtividade está próxima das projeções iniciais. Foto: Canva
Segundo o boletim da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (27), a colheita do milho para silagem no Rio Grande do Sul avançou e já alcança 72% da área plantada. A produtividade está próxima das projeções iniciais, sendo considerada satisfatória. Atualmente, 7% das lavouras encontram-se aptas para o corte, enquanto 6% ainda estão na fase de enchimento de grãos e 3% em floração. Além disso, 12% das áreas estão em desenvolvimento vegetativo, incluindo os plantios mais recentes da safrinha.
As chuvas registradas no período favoreceram o crescimento da biomassa foliar nas lavouras de semeadura tardia e ajudaram no enchimento dos grãos.
Para a safra 2024/2025, a Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 357.311 hectares, com uma produtividade média estimada em 39.457 kg/ha.
Na região de Bagé, a reposição da umidade no solo beneficiou os cultivos, especialmente as áreas implantadas em dezembro. 41% das lavouras ainda estão em desenvolvimento vegetativo, 22% em floração, 12% em enchimento de grãos, 7% aptas para corte e 17% já foram colhidas.
Já em Erechim, a colheita está próxima da finalização, e a produtividade superou as expectativas, atingindo 45 mil kg/ha. No município de Ponte Preta, a produtividade foi ainda maior, chegando a 65 mil kg/ha. Atualmente, o preço da silagem na lavoura é de R$ 0,40/kg, enquanto a silagem ensacada é comercializada a R$ 0,65/kg.
Em Santa Maria, as lavouras de plantio precoce, que representam 50% da área total, foram ensiladas com bons resultados. No entanto, as lavouras tardias sofreram perdas devido à estiagem. As chuvas das últimas semanas ajudaram a recompor a umidade do solo, permitindo a implantação de novas áreas para silagem.
Na região de Santa Rosa, embora tenha havido redução na qualidade nutricional da silagem, especialmente no teor de energia e proteína, a produtividade foi considerada satisfatória pelos produtores. Para a safrinha, a tendência é de manutenção da mesma área plantada da safra principal, impulsionada pelo aumento da demanda devido à estiagem e à baixa oferta de forrageiras de verão.
Agrolink – Seane Lennon
Publicado em 03/03/2025 às 14:45h.