Mercado do boi registra recuos em São Paulo e Paraná. Foto: Divulgação
De acordo com dados do informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria, o mercado físico do boi gordo registrou queda nos preços em importantes regiões produtoras nesta segunda quinzena de maio. A oferta de animais para abate se manteve firme em São Paulo, o que levou compradores a ofertarem menos e limitarem os negócios. Com isso, houve recuo de R$ 2,00 por arroba tanto para o boi gordo quanto para o chamado “boi China”. Os preços das fêmeas, por outro lado, seguiram estáveis. As escalas de abate no estado estão, em média, para oito dias.
No Noroeste do Paraná, a combinação entre boa disponibilidade de animais e incertezas no mercado afetou diretamente as cotações. A pressão veio também dos efeitos da gripe aviária, que geraram dúvidas quanto ao ritmo de escoamento da carne bovina. O boi gordo teve queda de R$ 2,00 por arroba, enquanto vacas e novilhas registraram recuo de R$ 3,00. As escalas de abate seguem, em média, com cobertura de oito dias.
Já no Oeste do Maranhão, a oferta de bovinos foi considerada adequada, mas sem força suficiente para alterar os preços. Assim, as cotações permaneceram estáveis na comparação com o dia anterior. As escalas de abate na região atendem, em média, a sete dias.
No mercado externo, a exportação de carne bovina in natura apresentou crescimento expressivo até a terceira semana de maio. O volume embarcado alcançou 123 mil toneladas, com média diária de 11,2 mil toneladas. Isso representa aumento de 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O preço médio da tonelada exportada ficou em US$ 5,1 mil, valor 13,6% superior ao registrado em maio de 2024.
Agrolink – Seane Lennon
Publicado em 20/05/2025 às 17:35