O priming, técnica de condicionamento fisiológico, tem demonstrado eficácia. Os resultados esperados podem oferecer uma alternativa viável para aumentar a produtividade do tomateiro – Foto: Divulgação
A pesquisa de Anny Nogueira, Mestranda em Biologia Vegetal, investiga o efeito do priming em sementes de tomate (Solanum lycopersicum) sob estresse salino e férrico. O tomateiro, uma das hortaliças mais consumidas no Brasil, tem sua produção impactada pela germinação lenta e sensibilidade a fatores ambientais, como salinidade do solo e contaminação por Ferro. Esses desafios comprometem o crescimento e a produtividade da cultura, tornando essencial a busca por estratégias que aumentem sua resistência.
O priming, técnica de condicionamento fisiológico, tem demonstrado eficácia na melhora da germinação e no fortalecimento das plântulas. Esse processo prepara as sementes para enfrentar condições adversas, tornando-as mais vigorosas e tolerantes a estresses bióticos e abióticos. No estudo, estão sendo testados diferentes agentes, como nitrato de potássio (KNO3), polietilenoglicol 6000 e nitroprussiato de sódio (SNP – doador de óxido nítrico), avaliando seu impacto na germinação, no crescimento e nas respostas antioxidantes das plantas.
Os resultados esperados podem oferecer uma alternativa viável para aumentar a produtividade do tomateiro, reduzindo perdas causadas por estresses ambientais. Dessa forma, a pesquisa busca contribuir para uma produção agrícola mais sustentável e eficiente, fortalecendo a segurança alimentar e a resiliência da cultura. “Com isso, buscamos contribuir para uma produção agrícola mais eficiente e sustentável, aumentando a resiliência das culturas e fortalecendo a segurança alimentar”, conclui a pesquisadora, em uma publicação no LinkedIn.
Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 13/03/2025 às 06:35h.