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Produção global de milho deve crescer em 2025/26

Estoques globais de milho tendem a aumentar. Foto: Canva

A projeção de aumento da produção mundial de milho para o ano comercial 2025/26 influenciou negativamente as cotações do cereal no mercado internacional, segundo análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), com base no relatório de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

“O relatório foi considerado baixista para os preços, uma vez que a safra nos Estados Unidos deve ser maior e os estoques mais elevados”, avaliou a Ceema. A área plantada com milho no país deve crescer 5,2% em relação ao ciclo anterior, o que pode resultar em uma produção de 401,8 milhões de toneladas, um avanço de 6,4%. Os estoques finais devem subir para 45,7 milhões de toneladas, frente às 36 milhões registradas no ano anterior. Com isso, o preço médio ao produtor tende a recuar para US$ 4,20 por bushel, ante os US$ 4,35 pagos na safra 2024/25.

No cenário global, a produção mundial de milho é estimada em 1,265 bilhão de toneladas, um aumento de 3,6% em relação ao ciclo anterior. Os estoques finais devem crescer para 277,8 milhões de toneladas, frente aos 251,3 milhões registrados em 2024/25.

Para o Brasil, o USDA projeta uma produção de 131 milhões de toneladas. A Argentina, segundo o mesmo relatório, deve colher 53 milhões de toneladas. Já as exportações brasileiras estão estimadas em 43 milhões de toneladas no próximo ciclo.

Apesar do avanço previsto para a produção dos Estados Unidos, o clima segue como fator decisivo para o comportamento dos preços nos próximos meses. “Caso ocorram problemas climáticos durante o desenvolvimento das lavouras de verão, os estoques podem ser afetados e os preços tendem a subir”, alertou a Ceema.

Até o dia 11 de maio, o plantio da nova safra de milho nos EUA havia alcançado 62% da área esperada, acima da média histórica de 56% para o período. Desse total, cerca de 28% das lavouras já haviam germinado.

Na Argentina, o rendimento das lavouras também está superando as expectativas iniciais. A colheita já alcança 34,9% da área cultivada e a produção final pode atingir 49 milhões de toneladas, acima das 48 milhões previstas anteriormente, embora ainda abaixo do volume estimado no início do plantio, que variava entre 52 e 53 milhões.

Para os exportadores norte-americanos, o Brasil surge como concorrente mais forte no próximo ciclo. “A depender da produção de ambos os países, os embarques dos EUA podem perder espaço no mercado global”, concluiu a Ceema.

Agrolink – Seane Lennon
Publicado em 19/05/2025 às 10:22h.

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