O manejo adequado das plantas daninhas é fundamental. Na safra 2024/2025, diversas lavouras de soja do Rio Grande do Sul enfrentaram sérios problemas com plantas daninhas, especialmente o caruru (Amaranthus spp.), um dos principais desafios para os produtores. Segundo Iuri Balensiefer, engenheiro agrônomo, a alta produção de sementes dessa planta daninha resulta em múltiplos fluxos germinativos ao longo do ciclo da soja, dificultando o controle eficiente.
O manejo adequado das plantas daninhas é fundamental para garantir a produtividade da soja. Balensiefer destaca que o uso de herbicidas de dessecação e pré-emergentes se tornou cada vez mais importante no controle dessas plantas. Isso se deve, principalmente, à presença de biótipos resistentes a herbicidas utilizados em pós-emergência, o que limita as opções de controle nas fases mais avançadas do ciclo da soja.
A resistência do caruru a herbicidas tem se mostrado um desafio crescente no estado, exigindo estratégias de manejo mais integradas e eficientes. Para enfrentar esses problemas, é essencial adotar práticas de manejo que envolvem o uso combinado de tecnologias, como a rotação de herbicidas e a adoção de boas práticas de cultivo.
“Na safra 24/25 muitas lavouras de soja do Rio Grande do Sul enfrentaram problemas com plantas daninhas, sendo o caruru (Amaranthus spp.) uma das principais encontradas. A alta produção de sementes faz com que hajam diversos fluxos germinativos ao longo do ciclo da soja. O uso de herbicidas de dessecação e pré-emergentes se fazem importantes para o sucesso do controle, ainda mais quando se tem biótipos resistentes a demais herbicidas em pós-emergência”, conclui.
Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 31/03/2025 às 06:29h.