Osmar Froner (União), prefeito do município de Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte), disse que o decreto de situação de emergência que assinou foi necessário em decorrência dos danos causados pelas chuvas, que já alcançaram uma média de volume que corresponde a 3 meses. Froner afirmou que as chuvas já causaram destruição de pontes, corte de estradas, enchentes, entre outros problemas.
Na semana passada, Osmar Froner decretou situação de emergência em Chapada dos Guimarães, por causa das tempestades. O ato permitiu a adoção de medidas urgentes para reduzir os impactos à população e acelerar a recuperação das áreas afetadas.
“Grande parte da zona rural com muita intensidade de chuva, chegando, em algumas regiões, a 185 milímetros em 24 horas, o que causou vários danos com destruição total de pontes (…), cabeceira de ponte que a gente teve que isolar, muito corte, muita estrada isolada”, pontuou.
Froner disse que as chuvas são importantes, ainda mais considerando os períodos de seca que o estado enfrentou nos últimos anos, mas que neste ano o volume de água veio de maneira atípica e acima da média. A perspectiva é que as chuvas se intensifiquem.
“É como eu sempre falo, as chuvas estão começando porque fevereiro é um mês chuvoso e março sempre tem um volume de chuvas muito grande. Então nós já estamos acumulados em média, em Chapada, 475 milímetros até o dia de hoje. É um volume grande, geralmente acontece isso no mês de março, com 500 milímetros de chuva. Então, nós tomamos a medida de situação de emergência para facilitar o atendimento às famílias, a facilidade de destinar dinheiro público para as ações emergenciais”, explicou.
O prefeito disse que já se reuniu com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso para discutir a reconstrução de pontes. Ele afirmou que o decreto deve facilitar este tipo de medida.
“O decreto de emergência tem base nos danos sem risco de vida, porque não chega a ser calamidade, que é mais grave e às vezes ocorre perda de vidas, então situação de emergência dá uma condição ao gestor de remanejar recursos, de recuperar pontes com dispensa de licitação, com vários orçamentos, ser mais rápido. (…) A situação de emergência nós decretamos por 180 dias, podendo ser prorrogada, mas como o desastre é chuva excessiva, nós vamos entrar no período da seca, logicamente esse decreto vai cumprir apenas 180 dias”, disse.
Redação Vinicius Mendes/Foto Chico Ferreira