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,Apesar da queda, que é esperada todo início do ano, componentes como emprego e renda mostram cenário positivo na capital. O segundo mês de 2025 seguiu com o índice que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentando recuo na Capital.
Com 111,2 pontos em fevereiro, o recuo sobre o mês anterior foi de 2,6%, totalizando, inclusive, uma retração de 6% sobre novembro do ano passado, quando a pesquisa somava 118,3 pontos.
Realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a pesquisa mostra que o índice atual está 2% maior no comparativo com fevereiro de 2024.
Conforme a pesquisa, apesar da queda, que é esperada todo início do ano, componentes como emprego e renda mostram cenário positivo na capital.
“Mesmo com o consumo continuando em queda neste início do ano, índices como Perspectiva Profissional e Renda Atual refletem um cenário positivo na capital e que pode refletir para o estado, uma vez que atingimos o menor nível de desemprego do país”.
O recuo também foi observado na pesquisa nacional, de forma menos acentuada, indo de 104,9 pontos em janeiro, para 104,5 pontos em fevereiro.
O componente que influenciou na queda foi o consumo de bens duráveis (-1,6% mensal e -4,8% no comparativo anual), interrompendo uma curva ascendente observada desde dezembro do ano passado.
Já no âmbito local, observou-se uma retração de 5,9% no Nível de Consumo Atual e de 3,9% na Perspectiva de Consumo, o que pode ter influenciado no resultado atual.
No entanto, o índice Perspectiva Profissional apresentou desempenho positivo de 1,8% em fevereiro, diferente do mês passado, em que havia registrado variação negativa.
A análise do IPF-MT mostra, ainda, que a avaliação referente à renda atual apresentou uma leve queda em comparação às respostas de janeiro, mas a maior parte dos entrevistados ainda considera situação atual melhor em 2025.
Segundo os participantes da pesquisa, 55,3% avaliaram como “melhor” a renda atual, sendo que outros 25,1% indicaram como “igual ao ano passado” e 19,01% como “pior” a sua renda atual.
A referência é sobre igual período do ano passado.
Fonte O diário de Cuiabá/ MARIANNA PERES
Da Reportagem