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Ação contra policiais envolvidos na morte do advogado Renato Nery é enviada à Justiça Militar


Conteúdo/ODOC – A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, transferiu para a 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar a ação penal contra quatro policiais da Rotam: Jorge Rodrigo Martins, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Leandro Cardoso.

Eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por forjar um confronto para plantar com terceiros a arma usada no assassinato do advogado Renato Nery, morto em julho de 2024, em Cuiabá.

A magistrada atendeu pedido do MPE e afirmou que a Vara Militar é a competente para julgar o caso. Os policiais respondem por organização criminosa, abuso de autoridade, porte ilegal de arma de uso restrito e falsidade ideológica.

A denúncia afirma que o crime foi cometido por uma organização criminosa dividida em quatro núcleos. O primeiro, de comando, seria formado pelos mandantes, que teriam agido após serem derrotados por Nery numa disputa fundiária. Embora não mencionados na denúncia, a Polícia Civil aponta o casal César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bentos como autores intelectuais. Eles estão presos desde maio.

O segundo núcleo, de intermediação, teria feito a ponte entre os mandantes e o executor. O policial militar Heron Teixeira Pena Vieira teria recebido a encomenda do crime, contratado o atirador, monitorado a vítima e fornecido os meios para o assassinato.

O terceiro núcleo, operacional, foi responsável pela execução. Alex Roberto de Queiroz Silva, que confessou o crime, pertence a esse grupo.

O quarto núcleo, de obstrução, teria atuado para encobrir o crime, tentando plantar a arma com terceiros. Nele estão os quatro policiais militares denunciados.

Renato Nery foi baleado na cabeça no dia 5 de julho de 2024, quando chegava ao escritório, em Cuiabá. Ele morreu no hospital no dia seguinte.

Segundo a investigação, o crime foi encomendado pelo casal envolvido em uma disputa milionária de terras. Uma semana depois, os policiais simularam um confronto que resultou na morte de um jovem e feriu dois outros. A arma do crime seria colocada com eles para dificultar as investigações.



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