Deputado estadual Eduardo Botelho (União), em entrevista na TV Vila Real nesta terça-feira (10), reconheceu que o seu partido vive “algumas divergências” sobre a disputa sucessória do Governo do Estado para 2026.
Questionado, Botelho foi direto: “realmente nós temos algumas divergências…nós temos o senador Jayme Campos que está colocando o nome como possível candidato e o Mauro Mendes que já definiu o seu apoio para o Otaviano Pivetta”, disse.
“Eu acho que essa polarização agora, em cima de um candidato ou de outro, ela vai gerar problema. Eu tive esse problema em Cuiabá porque os partidários que já estavam animados com o nome do Fábio Garcia, não vieram para a minha campanha”, recordou o ex-presidente da ALMT.
“Foram pra campanha de outros porque estavam chateados por eu ter sido o escolhido como candidato. Isso também pode ocorrer na eleição de governador, por isso que defendo que nós temos que construir essa conversa dentro do partido”, emendou.
“Temos que fazer isso sem ‘bateção’ de martelo, sem chegar um e dizer meu candidato é esse, chegar outro é dizer o meu é aquele, é Jayme, é Pivetta, isso só vai criar problema lá na frente. Os jaymistas, não vão apoiar Otaviano Pivetta e vice-versa”, opinou Botelho.
“Eu defendo esse diálogo para que a gente possa chegar lá com um nome capaz de ganhar a eleição e que a gente possa continuar fazendo esse trabalho que vem sendo feito no Estado”, completou.