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Casal planejou fechamento de empresa e angariou o máximo de dinheiro das vítimas, diz delegado


Conteúdo/ODOC – Os empresários Márcio Nascimento, de 49 anos, e Elisa Severino, de 51, planejaram angariar o máximo de dinheiro de formandos antes de encerrar as atividades da empresa Imagem Eventos, em Cuiabá.

A informação foi confirmada pelo delegado Rogério Ferreira, da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá. Ambos são alvos da Operação Ilusion, deflagrada nesta terça-feira (20), e estão foragidos.

De acordo com o delegado, as investigações apontam que o casal sabia que não conseguiria cumprir os compromissos firmados desde setembro ou outubro do ano passado e criou estratégias para lesar ainda mais os formandos.

A estimativa é de que mais de mil estudantes foram vítimas do golpe. O prejuízo estimado é de R$ 7 milhões. “As investigações comprovaram que os responsáveis pela Imagem Eventos planejaram, pelo menos desde setembro ou outubro do ano passado, o fechamento das empresas. Nesse período, eles se organizaram para deixar Cuiabá, ir para outros estados, montaram negócios e empresas nesses lugares para fechar os que estavam abertos aqui”, disse o delegado.

“Além disso, mudaram a forma de cobrança que faziam dos materiais fotográficos. Antes, a empresa fazia a comercialização, confeccionava os books e, após a entrega, é que ela recebia, ou durante o momento da entrega. Quando perceberam que as empresas iriam fechar, mudaram a forma de receber esses valores. Passaram a exigir o pagamento adiantado”, acrescentou.

Conforme Ferreiras, os empresários ainda lançaram promoções e descontos para atrair pagamentos antecipados, inclusive para quitar valores em aberto com antigos clientes.

Ainda segundo o delegado, na tarde da quinta-feira anterior à divulgação da nota de encerramento, uma das sócias recebeu pagamento de pais de um formando dentro da sede da empresa, mesmo já tendo dispensado os funcionários e sabendo que a Imagem Eventos deixaria de existir no dia seguinte.

“Naquela tarde, os funcionários já haviam sido dispensados sob a justificativa falsa de que faltaria energia elétrica no prédio. Mesmo assim, os sócios seguiram recebendo valores, cientes de que a empresa não mais funcionaria”, afirmou o delegado.

A operação

No total, a operação cumpre 20 ordens judiciais contra os investigados, além do bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores existentes em contas bancárias.

Os investigados respondem por crimes contra o patrimônio, crimes contra as relações de consumo e associação criminosa — infrações que, somadas, podem resultar em penas de até 13 anos de prisão, além de multa.



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