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Deputado critica atraso nas obras do BRT e defende multa ao consórcio responsável pela implantação


Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Max Russi (PSB) criticou duramente o atraso nas obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande, cobrando providências mais enérgicas por parte do Governo do Estado contra o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, responsável pelo projeto. O parlamentar sugeriu que as empresas sejam multadas caso continuem descumprindo os prazos.

“Acho que o governador Mauro Mendes (União) e o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, têm tomado providências, mas esperamos que sejam ainda mais enérgicos. Que a empresa seja multada, que tudo o que a legislação permitir seja feito para que o cronograma realmente seja cumprido”, afirmou Max em entrevista.

O consórcio responsável pelas obras é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. Segundo Russi, o atraso tem gerado transtornos significativos para a população.

“Meu papel é fiscalizar e cobrar. Infelizmente, o andamento está atrasado, não está a contento e atrapalha o trânsito. Não era isso que esperávamos. A população tem cobrado muito e criticado bastante essa situação”, disse.

Os atrasos nas obras já foram alvo de críticas do governador Mauro Mendes em diversas ocasiões. Recentemente, Mendes ameaçou romper o contrato com as empresas, alegando insatisfação com a lentidão e descumprimento do cronograma.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), o Consórcio já foi notificado 50 vezes por problemas relacionados à execução do projeto. Apesar de o Governo manter os pagamentos em dia, as empresas teriam deixado de honrar compromissos com fornecedores, além de apresentar baixa produtividade nos canteiros de obras.

As obras do BRT, iniciadas em janeiro de 2024, tinham previsão inicial de conclusão para 2025, mas o prazo já foi estendido para 2026. “A população não pode continuar pagando o preço por essa demora. É essencial que o cronograma seja respeitado e que o Governo tome medidas firmes para garantir isso. A cobrança tem que ser efetiva”, ressaltou Max Russi.



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