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Federação Paulista apura relatos de machismo no Estadual Feminino


A Federação Paulista de Futebol (FPF) investiga os relatos da zagueira Stella, do Red Bull Bragantino, e da meio-campista Aline Milene, do São Paulo, de que o árbitro Juliano José Alves Rodrigues teria dito frases machistas durante o jogo entre as equipes pela segunda rodada do Campeonato Paulista Feminino de futebol. Na etapa final, aos 20 minutos, a defensora do Braga chegou a erguer os braços e cruzá-los, seguindo o protocolo para denúncias de discriminação em campo, mas a reclamação não foi levada adiante.


Santana da Paraíba (SP), 17/05/2025 - A Federação Paulista de Futebol (FPF) investiga os relatos da zagueira Stella, do Red Bull Bragantino, e da meio-campista Aline Milene, do São Paulo, de que o árbitro Juliano José Alves Rodrigues teria dito frases machistas durante o jogo entre as equipes pela segunda rodada do Campeonato Paulista Feminino de futebol. Foto:  Anderson Lira/Futebol Paulista
Santana da Paraíba (SP), 17/05/2025 - A Federação Paulista de Futebol (FPF) investiga os relatos da zagueira Stella, do Red Bull Bragantino, e da meio-campista Aline Milene, do São Paulo, de que o árbitro Juliano José Alves Rodrigues teria dito frases machistas durante o jogo entre as equipes pela segunda rodada do Campeonato Paulista Feminino de futebol. Foto:  Anderson Lira/Futebol Paulista

Arbitro Juliano José Alves Rodrigues teria dito frases machistas durante jogo do Campeonato Paulista Feminino de Futebol. Foto: Anderson Lira/Futebol Paulista

As jogadoras se manifestaram após a partida, realizada na última quinta-feira (15), no Estádio Municipal Prefeito Gabriel Marques da Silva, em Santana do Parnaíba (SP). O São Paulo venceu por 3 a 0. Stella e Aline concederam entrevista juntas à TNT Sports, emissora detentora dos direitos de transmissão do Paulista Feminino.

“Ele [árbitro] virou para mim e disse: ‘na hora certa, vou te pegar’. Não é questão de que estávamos perdendo. Todo mundo ouviu falas preconceituosas, machistas, com o Red Bull Bragantino e com as jogadoras do São Paulo. Fiz o sinal. A Federação adotou o protocolo de, em qualquer momento, de algum preconceito, fazer o sinal. Nada aconteceu. Uma situação muito triste”, relatou Stella.

“Quando os homens vêm apitar, acham que podem falar como bem entendem. Tem que ter respeito. Sofri a mesma coisa ali, falou que iria dar falta quando quiser. Não é assim, tem que ter respeito. Quando a Stella faz o gesto, falei para [o árbitro] parar”, completou Aline.

Apuração

Em nota, a FPF disse que realiza “uma apuração detalhada dos fatos” e que o “futebol paulista é e deve ser um espaço seguro, inclusivo e respeitoso para todas as pessoas envolvidas”. Os clubes apoiaram as jogadoras. 

“É com a valentia e a força de mulheres que trabalham diariamente para ganhar espaço, que reforçamos que não aceitamos conviver com machismo e ofensas no futebol feminino”, publicou o São Paulo.

A súmula da partida não faz menção a ocorrências consideradas “anormais” durante os 90 minutos, seja no espaço destinado a “observações eventuais” do árbitro ou ao relato dos assistentes. Dos seis cartões amarelos aplicados (um deles à Aline Milene, por falta mais pesada), apenas dois tiveram motivação disciplinar: uma troca de empurrões entre a lateral Carol Tavares, do Braga, e a atacante Isa, do São Paulo, no fim do confronto.



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