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Justiça anula condenação de investigadora da PC acusada de proteger quadrilha de tráfico em MT


Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso anulou a condenação da investigadora da Polícia Civil Glaucia Cristina Moura Alt, viúva do delegado João Bosco de Barros, e alvo da Operação Abadom. A decisão é assinada pelo juiz Wladymir Perri, da 3ª Vara Criminal de Várzea Grande, e foi publicada nesta segunda-feira (5).

Glaucia havia sido condenada em setembro de 2023 a cinco anos e oito meses de prisão em regime semiaberto, pelos crimes de associação para o tráfico, corrupção passiva e concurso material. Com a anulação, ela poderá retornar ao cargo público.

A defesa da investigadora alegou que houve prescrição, já que a denúncia foi recebida em abril de 2014 e a sentença só foi publicada mais de dez anos depois, em setembro de 2024.

O juiz acatou o argumento, destacando que, conforme o Código Penal, penas de até quatro anos prescrevem em oito.

“Transcorreram mais de 10 anos entre a denúncia e a sentença. Reconheço a prescrição retroativa e extingo a punibilidade em relação aos crimes de associação para o tráfico e corrupção passiva, anulando os efeitos da condenação”, escreveu o magistrado.

A decisão, no entanto, não se estende aos outros réus. Cláudio Roberto da Costa, Leonel Constantino de Arruda e George Fontoura Filgueiras seguem condenados a nove anos de prisão em regime fechado por extorsão mediante sequestro, crime que não prescreveu.

Operação Abadom

Deflagrada em junho de 2013, a Operação Abadom revelou uma quadrilha acusada de trazer drogas da fronteira com a Bolívia para abastecer o tráfico na Grande Cuiabá. Durante as investigações, descobriu-se que o delegado João Bosco de Barros e a investigadora Glaucia Alt protegiam o grupo e foram beneficiados financeiramente.

A prisão em flagrante de um suspeito na Rodoviária de Várzea Grande levou ao desdobramento da investigação. Segundo a então delegada da DRE, Alana Cardoso, os policiais inicialmente não eram alvos, mas se tornaram parte do esquema ao garantir proteção à quadrilha e dificultar o trabalho da Polícia Civil.

O delegado João Bosco foi excluído da ação judicial após sua morte, em maio de 2024.



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