Conteúdo/ODOC – A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), indiciou Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver, dar parto alheio como próprio e uso de documento falso. As acusações estão relacionadas ao assassinato da adolescente grávida, Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, ocorrido no dia 12 de março de 2025, em Cuiabá.
De acordo com as investigações, Nataly atraiu Emilly sob o pretexto de doar roupas de bebê, utilizando-se de um enxoval falso para enganar a vítima. Ao chegar à residência da acusada, Emilly foi atacada e assassinada, Conforme as investigações, a menor teve mãos e pés amarrados, foi estrangulada com um fio e teve o abdômen cortado para a retirada do bebê. O corpo da adolescente foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da casa do irmão de Nataly.
Após o crime, Nataly tentou registrar a recém-nascida como sua filha, no hospital e maternidade Santa Helena, na capital, alegando um parto domiciliar. No entanto, a equipe médica desconfiou da versão, pois a suspeita não tinha sinais de um parto recente e não produzia leite materno. Com isso, a polícia foi acionada, levando à descoberta do corpo de Emilly e à prisão em flagrante de Nataly e do companheiro, que a acompanhava.
Em depoimento, Nataly confessou o crime e afirmou ter agido sozinha. Ela revelou que simulou uma gravidez por meses, utilizando exames falsos e fotos adulteradas para enganar familiares e amigos. A defesa da acusada solicitou um exame de sanidade mental, mas o pedido foi negado pela Justiça.
O delegado que está à frente do caso, Michel Pases, afirmou que “as autoridades continuam investigando o caso para identificar possíveis cúmplices ou envolvidos no crime”.
