Hoje (29), a comitiva de Rondonópolis que está em Brasília em busca de recursos para o Município tem uma importante agenda com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A audiência, que começa às 11 horas, no horário de Mato Grosso, busca especialmente uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para a cidade.
A tarefa não é fácil, já que a implementação de uma UPA precisa obedecer critérios técnicos do Ministério da Saúde.
As UPAs são divididas por portes I, II e III, e são destinadas aos municípios de acordo com o número de habitantes da cidade. Rondonópolis hoje possui uma UPA porte III, para atender de 200 a 300 mil habitantes.
Contudo, como já comprovado, há muito tempo a UPA local não comporta o volume de pacientes atendidos diariamente. A secretária de Saúde, Tânia Balbinotti, já declarou algumas vezes que não é possível ampliar o atendimento na unidade devido a falta de espaço físico.
Para tentar fazer com que Rondonópolis seja beneficiada com mais uma Unidade de Pronto Atendimento, a comitiva deve levar o número de atendimentos diários da UPA, que comprovam que somente esta unidade não suporta mais atender as demandas.
Uma prova disso é o caos desde o início do período chuvoso, quando os atendimentos por causa das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti aumentaram.
“Há mais de 12 anos Rondonópolis não recebe investimentos estruturais em saúde significativos”, pontuou Cláudio Ferreira, observando que a falta de planejamento e a estrutura de saúde obsoleta culminaram com a epidemia de arboviroses no município neste começo de ano.
Trevão
No período da tarde, às 15 horas (horário de MT), ocorre uma audiência no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O objetivo é voltar a discutir a construção do viaduto no Trevão, bem como a eliminação de ponto crítico na BR-364, na região do Córrego Lourencinho, com a construção de uma nova ponte e uma duplicação na saída para Pedra Preta.
Redação e foto A tribuna.
