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RONDONOPOLIS: Presença de filho do ex-prefeito com manifestantes exalta ânimos na Câmara

(Foto – Divulgação)

A presença do filho do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio, o Carlinhos Araújo, junto aos manifestantes que cobravam a construção de casas em residenciais em que a antiga gestão fez as doações dos lotes, na Câmara Municipal, alterou os ânimos e causou tumulto na sessão ordinária de ontem (12). Alguns vereadores acabaram perdendo a paciência e partiram para xingamentos.

O presidente da Casa, vereador Paulo Schuh (PL), afirmou defender a população que está sendo usada, segundo ele, como “massa de manobra”.

“Chega de populismo! Tá aí o filho do ex-prefeito que em 12 anos não fez nada. Agora vem aqui vaiar. Vai trabalhar seu vagabundo! Não fica usando o povo como massa de manobra, não!”, disparou na tribuna da Câmara, acrescentando que durante o mandato do ex-prefeito muitas pessoas receberam casas e terrenos na “calada da noite”, quanto pessoas que necessitam dos terrenos e estão desde 2015 na fila esperando.

“Pode vaiar. Hoje vocês estão me vaiando, amanhã vou estar lá entregando as casas junto com o prefeito Cláudio Ferreira”.

Paulo Schuh ainda disse que não tem medo de enfrentamento e pediu para as pessoas que estavam se manifestando para que não se deixassem serem usadas como “massa de manobra”. “Estão usando vocês. Colocando vocês em áreas de APP, área proibida, no dia 31 de dezembro, na calada da noite”, atacou.

Os ânimos continuaram exaltados durante a fala do presidente da Casa de Leis e a vereadora Kalynka Meirelles (PL) pediu um aparte. A vereadora lembrou que o filho de Zé Carlos do Pátio esteve na Câmara o ano passado e atacou mães de crianças atípicas.

“Essa Casa de Leis está do lado da população. A gente não xinga mãe de autista. A gente não usa mulher grávida. A gente não é vagabundo, a gente trabalha…!”, disse.

A situação se acalmou depois que o vereador Investigador Gerson (MDB) subiu na tribuna livre e reforçou que os ânimos ficaram meio exaltados e pediu desculpas.

“Eu sei que os ânimos ficaram exaltados nesta tarde e quero pedir desculpas por palavras que foram proferidas e que talvez não deveriam ser ditas neste momento”, afirmou e acrescentou que entende que as eleições terminaram.

“Temos que parar de ficar olhando no retrovisor e culpando aqueles do passado e olhar pra frente para que possamos de fato resolver os problemas”, concluiu.

Mais tarde, a vereadora Kalynka voltou à tribuna para explicar que nunca se opôs em votar em nenhum projeto habitacional e sempre cobrou infraestrutura básica para as famílias.

A vereadora também disse que está do lado das famílias, das mães que precisam de casa, e destacou que foi enfática na fala, mas que queria deixar claro que não foi com a população que estava na Câmara cobrando suas casas. Ela disse que ficou nervosa com quem estava usando a situação para fazer palanque.

“Sabe quem é vagabundo? São pessoas que não trabalham. Vocês que estão aqui são pessoas honradas. Que vieram brigar por seus direitos, mas tem uns aí que fazem as coisas para ganhar eleição e colocam o povo para morar debaixo de lona”.

Por A Tribuna/ 13 de março de 2025

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