Conteúdo/ODOC – O Tribunal de Justiça manteve a prisão preventiva dos empresários Márcio Júnior do Nascimento e Eliza Severino, donos da empresa Imagem Eventos. Eles estão presos desde a última quarta-feira (21), em Cuiabá (MT) e Maringá (PR), respectivamente.
A decisão foi dada neste sábado (24) pelo desembargador Lídio Modesto da Silva Filho, da Quarta Câmara Criminal. Na sexta (23), Eliza também teve um pedido de liberdade negado pelo TJ.
Os dois foram alvos da Operação Ilusion, da Delegacia do Consumidor (Decon), deflagrada no dia 20. Eles se entregaram à polícia no dia seguinte, após serem considerados foragidos.
Segundo a Polícia Civil, a empresa fechou repentinamente em 31 de janeiro, alegando dificuldades financeiras, e cancelou diversas cerimônias de formatura sem devolver os valores pagos. Cerca de mil alunos de 40 turmas teriam sido prejudicados, com um prejuízo estimado em R$ 7 milhões.
A defesa de Márcio pediu a revogação da prisão ou sua substituição por prisão domiciliar, alegando ausência de risco à ordem pública e à investigação.
O pedido foi negado. O magistrado destacou que, após o fechamento da empresa, Márcio abriu um novo negócio em outro Estado, o que indicaria risco de novos crimes e tentativa de burlar a Justiça.
Quanto a Eliza, sua defesa alegou ilegalidade na prisão, já que ela ainda não passou por audiência de custódia, mesmo estando presa desde 21 de maio. Apesar disso, o desembargador manteve a prisão e determinou que a audiência seja realizada em até 24 horas.