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Jorge Antônio Almeida de Brito, 60, se tornou réu na Justiça de Mato Grosso pelo atropelamento e morte de Karla Karoline Pereira Carvalho Nunes e pelos ferimentos causados a outras 4 vítimas em um acidente ocorrido em novembro de 2024. O suspeito estava embriagado dirigindo um Volkswagen Taos. Ele teve sua prisão preventiva mantida.
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O acidente ocorreu na manhã do dia 21 de novembro, na rua Professora Alice Freire Silva, no bairro CPA 2. Um Volkswagen Gol, conduzido pelo motorista de aplicativo M.J.D.B., 30, foi o primeiro veículo a ser atingido pelo Taos. Na sequência, foi a motocicleta pilotada por Karla, que estava parada e aguardava para avançar na via preferencial. O motorista do Gol ficou preso às ferragens e foi retirado com apoio do Corpo de Bombeiros. A passageira B.O.P., 30, e as filhas de um e 5 anos também ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital.
Jorge Antônio foi preso em flagrante no dia dos fatos e, no dia seguinte, a Justiça converteu a prisão em preventiva. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) o denunciou pelos crimes de homicídio e lesão corporal culposa na direção de veículo.
O processo foi distribuído à juíza Helícia Vitti Lourenço, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. A magistrada recebeu a denúncia do MP por considerar que preenche todos os requisitos. Ela solicitou documentos e provas sobre o caso e deu prazo para a defesa de José Antônio se manifestar.
Com relação à prisão, a juíza Helícia Vitti destacou que a defesa já havia requerido a revogação da medida, mas em dezembro a Justiça negou o pedido. Por não ver nenhuma alteração nos fatos que justificasse a revisão da decisão, a magistrada manteve a prisão.