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Torre de transmissão de energia em Brasília

Por Camila Moreira/ SÃO PAULO (Reuters)

A alta do IPCA-15 desacelerou e ficou abaixo do esperado em maio mesmo com o impacto dos custos da energia elétrica, levando o resultado em 12 meses a mostrar algum alívio em meio a uma política monetária restritiva, ainda que permaneça acima do teto da met

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve alta de 0,36% em maio, após subir 0,43% no mês anterior.

No acumulado em 12 meses até maio, o IPCA-15 avançou 5,40%, de 5,49% em abril, mostraram os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do alívio, o índice ainda permanece bem acima do teto da meta oficial, de 3,0% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 0,44% para o mês e de 5,49% em 12 meses.

Em maio, o maior peso individual no índice foi exercido pela energia elétrica residencial, que registrou alta de 1,68% devido à mudança na bandeira tarifária.

No final de abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que as contas de luz teriam bandeira tarifária amarela no mês de maio devido à redução das chuvas com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.

O aumento nas contas de energia — a bandeira amarela impõe um custo extra de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos — levou o grupo Habitação a um avanço de 0,67% em maio, forte aceleração ante o aumento de apenas 0,09% do mês anterior.

Também se destacaram no IPCA-15 de maio os aumentos de 0,92% nos custos de Vestuário e de 0,91% de Saúde e cuidados pessoais.

No caso de Saúde, o resultado se deveu a um aumento de 1,93% nos produtos farmacêuticos, reflexo da autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março, segundo o IBGE.

Já a alta dos preços do grupo Alimentação e bebidas, com forte peso nas contas dos consumidores, desacelerou para 0,39% em maio, de 1,14% em abril. Contribuíram para o resultado as quedas do tomate (-7,28%), do arroz (-4,31%) e das frutas (-1,64%).

Por outro lado, o grupo Transportes apresentou queda de 0,29%, uma vez que os preços da passagem aérea diminuíram 11,18% no período.

Diante das expectativas de inflação desancoradas, o Banco Central elevou a Selic no início do mês a 14,75% e deve manter a taxa básica de juros em patamar restritivo por um tempo, diante de uma economia resiliente e do mercado de trabalho aquecido.

“Em relação à conjuntura atual, a recente valorização do câmbio, combinada à queda dos preços internacionais das commodities, deve contribuir para uma redução das pressões inflacionárias no segundo semestre”, apontou Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

“Caso os próximos dados mostrem um comportamento mais benigno, especialmente em relação à atividade econômica e ao mercado de trabalho, somados à recente elevação do IOF, é possível que o ciclo de alta de juros tenha chegado ao fim”, completou.

A mais recente pesquisa Focus realizada pelo BC mostra que a expectativa de especialistas é de que a inflação termine este ano a 5,50%, com a Selic no atual nível de 14,75%.

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