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Segundo especialista, esse tipo de café deveria ser banido do mercado

Segundo especialista, esse tipo de café deveria ser banido do mercado

Muitas pessoas só conseguem começar o dia depois de tomar o bom e velho café. No entanto, costuma passar despercebido o quanto o processo de torra e a seleção dos grãos influenciam a qualidade da bebida, inclusive o fato de que algumas variedades nem deveriam ser consumidas.

Marisa Baqué, renomada especialista espanhola em degustação e torrefação, alerta para um tipo específico de café muito consumido que, segundo dela, deveria ser retirado do mercado: o café Torrefacto.

Em entrevista ao jornal ABC de Portugal, em 2023, a especialista foi categórica: “Não entendo como o café Torrefacto ainda é permitido. O problema não está apenas na adição de açúcar, mas no fato de que esse açúcar é queimado durante a torra. Ele não acrescenta nada de positivo ao café. Se você colocar um grão torrefacto em água fria, verá que ele apenas escurece a água. O sabor, no entanto, é desagradável. Esse café virou apenas um hábito de consumo.”

A Origem (e os equívocos) do café Torrefacto

Existem diversas teorias sobre por que o é adicionado durante a torra do café. Algumas afirmam que era para aumentar o peso do produto e compensar o custo dos grãos, outras sugerem que o açúcar serviria para melhorar o sabor ou conservar os grãos por mais tempo.

Marisa Baqué rejeita essas justificativas e afirma que o café Torrefacto não é sinônimo de qualidade: “Dizem que a torra com açúcar surgiu quando o café era um produto de luxo, para aumentar seu peso e compensar custos. Também se acredita que o açúcar melhora o sabor ou ajuda na conservação dos grãos. Pode acreditar no que quiser, mas muitos consumidores pensam que esse café é de melhor qualidade, o que não é verdade

Por que os cafés especiais são mais caros?

possuem um preço mais elevado por várias razões. São produzidos de forma sustentável, com impactos ambientais, econômicos e sociais mais positivos, além de contar com um controle rigoroso em todas as etapas da produção, o que influencia diretamente o sabor final. Os grãos são colhidos no ponto ideal de maturação, selecionados com cuidado e a fermentação é acompanhada de perto.

Em contrapartida, os cafés mais baratos geralmente vêm de grandes plantações com colheita mecanizada e padrões de qualidade menos exigentes. É comum que esses lotes contenham grãos verdes, mal fermentados ou até danificados. Segundo Marisa Baqué, “cafés de qualidade apresentam notas frutadas ou florais, agradáveis ao paladar. Já os demais podem ter sabores adstringentes, terrosos, até com notas que lembram azeitonas, indicativo de má fermentação.”

Priorize a qualidade em vez do hábito

Escolher um café de qualidade é uma decisão consciente. Evitar o café Torrefacto e optar por produtos sustentáveis não só aprimora o sabor, como também valoriza o trabalho de todos os envolvidos na cadeia produtiva. Tomar café deve ser uma experiência prazerosa e não apenas um hábito repetido sem reflexão.

Radio Itatiaia MG, História de Rúbia Layane 

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